Literatura em código de barras

Essa é muito boa… Visitando ontem o site Flavorwire, fico sabendo que uns caras do Tumblr Wonder-Tonic digitalizaram clássicos da literatura em código de barras QR (códigos de barra 2D, como aqueles de realidade aumentada), num projeto chamado Book2Barcodes. Os três quadradinhos que você vê acima formam o início de Moby Dick — sim, lá em algum lugar do primeiro está escrito Call me Ishmael. Cada um aguenta 800 caracteres alfanuméricos — ou seja, são necessários sei lá quantos destes para segurar um Melville — ou, pior, um James Joyce, cujo Ulisses também foi enquadradinho.

Para decifrar, “basta” um smartphone  com câmera e um aplicativo de leitura de código de barras. Eu testei com o RedLaser para iPhone — é real, funciona, mas claro que não é nada prático. Até o programa entender que não se trata de um creme de barba ou coisa assim leva um tempo. Os autores admitem que dá uma trabalheira danada fazer a conversão, mas seria necessário dizer também que só um TOC em estado terminal levaria alguém a decifrar Guerra e Paz square por square.

12 livros passaram pelo processo — para ver a lista completa, clique aqui.

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